Pequeno resumo sobre o Vlad III, o verdadeiro Drácula.
Vlad III nasceu em Transilvânia (território que hoje em dia corresponde a uma parte da Romênia), em 1431. Mais precisamente na cidade de Sighişoara.
Vlad era filho do nobre Vlad II “Dracul”, q governou antes dele a Valáquia. Foi daí q surgiu o apelido “Drácula”. Recebeu este apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão criada pelo sacro imperador romano-germânico Sigismundo. Em latim, draco significa dragão – ordem a qual Vlad II pertencia, cuja principal função e dever era defender a Europa cristã do Império Otomano e impedir o avanço desta - Eles, na época, já haviam dominado metade da Europa. Drácula significa filho do dragão; Mas, dependendo do tradutor q você consulta, também pode significar outra coisa. Em romeno atual, dracul significa diabo. Logo, Drácula é também “filho do diabo”.
Historicamente, Vlad é lembrado por sua luta contra o expansionismo do islã na Europa Oriental, servindo à Igreja Ortodoxa, marcado pela crueldade para com os inimigos. Vlad se tornou um governante muito cruel, não com o povo, mas com seus exércitos inimigos.
Ele tinha um método um tanto quanto brutal para matar os seus inimigos, o empalamento. Funcionava assim: Uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros, introduzida em posição vertical no ânus, ou na vagina do seu inimigo(a), enquanto deslizava lentamente estaca abaixo por conta da gravidade até a morte. Isso durava horas. Ou dias. Muita gente morreu desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos q se viravam contra a corte. A fama era tanta q o conde ganhou um sobrenome-apelido: “Tepes”- literalmente “empalador”, em romeno.
É incerto a forma como ele tenha morrido, mas tudo indica que ele morreu em campo de batalha contra os turcos com um pequeno exército em seu desfavor. A versão dos Turcos - que é contada nas escolas de lá - de sua morte diz que ele foi capturado em uma invasão turca, e sua cabeça foi levada à capital do Império Otomano (Constantinopla e atual Istambul), onde o Sultão - título de um governante turco - a manteve em exposição, pregada em uma estaca de madeira, como prova q ele realmente havia morrido.
Guerreiro e defensor do país ou torturador implacável?
A história de Vlad Tepes tem capítulos dedicados a sustentar as duas imagens. Para a maior parte dos cristãos romenos, o conde representa coragem, bravura e amor pelo país; para os turcos, um torturador implacável.
Definitivamente, ele é tratado como um herói nacional, que livrou, enquanto pode, a Romênia das espadas do Império Otomano .
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